Sindicatos em Ação - Edição 20 - Maio de 2016 - page 7

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O Sindilouça (Sindicato da Indústria de Cerâmica
de Louça de Pó de Pedra da Porcelana e Louças de
Barro no Estado de São Paulo) realizou no dia 12
de abril reunião para finalizar as discussões sobre
a Convenção Coletiva da categoria, com data-ba-
se em 1º de abril. Participaram da reunião o pre-
sidente do Sindicato, Angelo Carmelo Consolo,
o consultor Jurídico, Reinaldo Finocchiaro Filho
e os representantes da Federação e Sindicato dos
Trabalhadores.
Segundo Finocchiaro a negociação se mostrou ati-
va, apesar da pouca margem para concessão, diante
da dificuldade das empresas. Ao final da reunião
ficou acertado reajuste de 9,91% (INPC) e manti-
das todas as cláusulas sociais. "No final prevaleceu
o bom senso de ambos os lados", comenta.
O presidente do Sindilouça lembrou se tratar de
um ano difícil no qual o cenário político não está
bem e o econômico, ainda pior. "Mas temos que
ver o lado dos trabalhadores, porque se estiver
ruim para nós, imagine para eles. Hoje você com
pouco dinheiro entra no supermercado e não
compra quase nada. Mas acredito que a negocia-
ção ocorreu de forma tranquila. Demos o INPC,
dentro do piso salarial aumentamos alguma coisa
e demos uma arredondada em dois reais".
Para o presidente da Federação dos Trabalhadores,
Antonio Faconi, a negociação desse ano foi difícil,
em função da crise política e econômica vivida
pelo país. "Mesmo assim acredito que ficou de bom
tamanho. Conseguimos repor o INPC. O Angelo
está de parabéns na condução das negociações".
Sindilouça fecha
convenção coletiva
de
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O coordenador Jurídico da Federação, Antonio
José Fernandes Veloso, afirma que essa foi a melhor
negociação dos últimos tempos no meio sindical.
"Foram mantidas as cláusulas sociais e ainda conse-
guimos reposição total do INPC, coisa que muitas
categorias não conseguiram".
Na opinião dele, o resultado é fruto da compreen-
são do patronato, que entendeu as dificuldades dos
trabalhadores. "Foi uma posição de humanidade
muito grande, de respeito. Existe um entendimento
social muito bom neste setor entre os empresários
e os trabalhadores. As negociações acontecem sem-
pre em alto nível."
Angelo Consolo lembra que a empresa não vive sem
funcionário. "É ele quem produz, que faz a empresa
andar, então sem ele a engrenagem não fecha. Se o
empregado está insatisfeito, pode ter certeza que a
empresa vai perder dinheiro lá na frente, porque ele
te boicota, te prejudica, não trabalha, não produz,
então melhor tê-lo ao seu lado do que contra você".
Angelo Consolo
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