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sindicatos em ação
| fevereiro 2019
Paulo Skaf
O novo
governo tem
em suas mãos,
a oportunidade
de reconstruir
esse caminho. Os desafios
são enormes, o caminho é
longo, porém necessário."
Para que isso se concretize, porém, governo e sociedade pre-
cisam agir agora com coragem e determinação para inserir
o Brasil novamente na rota do desenvolvimento. O novo go-
verno tem em suas mãos, a oportunidade de reconstruir esse
caminho colocando em prática, as reformas da previdência e
tributária, medidas urgentes e indispensáveis para destravar a
economia como um todo. Os desafios são enormes, o caminho
é longo, porém necessário. Comprometida com a retomada
de investimentos, geração de empregos, ampliação do crédito,
transição para a indústria 4.0, infraestrutura, segurança públi-
ca, educação e muito mais, a indústria do estado de São Paulo
que sempre se reinventa, já sinalizou que poderá ser uma gran-
de parceira nessa jornada.
Pesquisa recente feita pela Fiesp, “Expectativas com o novo go-
verno, avaliação de 2018 e perspectivas para 2019”, com mais de
500 empresas, mostra que 72,9% dos empresários estão otimis-
tas e pretendem aumentar a produção, um crescimento de 12
pontos percentuais em relação ao ano passado (60,9%), e que
41,2% das empresas pretendem ampliar o emprego.
Outro resultado que chama a atenção refere-se ao emprego:
41,2% das empresas pretendem ampliar o quadro de funcio-
nários ainda no primeiro semestre. Esse é o melhor resultado
desde 2011, quando esse percentual era de 40,8%.
Outro dado animador é a decisão de aumentar a produção ain-
da no 1º semestre, confirmada por 68,2% dos industriais pau-
listas, enquanto 67,2% esperam ampliar as vendas no mercado
interno e 51,3% aumentar suas exportações. Já 78% indicaram
impacto positivo sobre as expectativas para este ano.
O empresário sinalizou também que está muito confiante
quando o assunto são as reformas necessárias para o país. Para
92,4% a reforma da previdência será aprovada ainda em 2019 e
89,1% apostam na aprovação da reforma tributária. A pesquisa
mostra ainda que 87,9% dos entrevistados, acreditam que o
custo do crédito será reduzido, e para 64,0% será criada uma
política industrial. Já 63,0% apostam que haverá um aumento
no apoio e incentivo à inovação e ao desenvolvimento tecnoló-
gico. Ou seja, essa percepção positiva está em todos os setores
da economia. Agora, cabe a nós, sociedade e governo, arrega-
çarmos as mangas e tornar realidade esse otimismo.
Paulo Skaf
Presidente da Federação e do Centro das
Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp/Ciesp)
O P I N I Ã O
