Sindicatos em Ação - Edição 19 - Março de 2016 - page 22

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sindicatos em ação
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Certificações Internacionais foram tema da reunião
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simmesp
.org.br
As Certificações Internacionais foram tema da Reu-
nião Plenária do Comtextil (Comitê da Cadeia Pro-
dutiva da Indústria Têxtil, Confecção e Vestuário),
realizada no dia 23 de fevereiro, na sede da Federa-
ção das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Coordenado pelo presidente do Simmesp (Sindicato
da Indústria de Malharia e Meias no Estado de São
Paulo), Elias Miguel Haddad, o Comitê tem mantido
desde o ano passado uma “Agenda Positiva” visando
apresentar propostas para a indústria.
Segundo Haddad o tema Certificação foi muito opor-
tuno. “Estamos vivenciando o início de uma nova era
em que o valor do dólar propicia muitas oportunida-
des para a exportação, que exige obediência às normas
dos países clientes”. No entanto, acrescenta, a exporta-
ção é um processo de médio prazo, que exige no míni-
mo, seis meses de preparo.
O tema foi abordado pela palestrante Regina Guidon
de Assis engenheira têxtil e representante da Citey no
Brasil, um centro de tecnologia também dedicado à
certificação. Segundo ela é crescente a preocupação
dos governos e organizações não governamentais
com a preservação da saúde e do meio ambiente.
Em função disto cada país ou bloco econômico tem
suas regulamentações e leis, como a ISO ou a ABNT
e um terceiro patamar, que agrega rotulagens e certi-
ficações, ferramentas usadas para comunicação de de-
terminadas características do produto, caso da Citev,
que lida com duas certificações, o Sustainable Textile
Production (Step) e o Oeko-Tex Standard 100, sistema
de certificação internacional para matérias-primas,
produtos intermediários e produtos finais têxteis.
A certificação do Oeko-Tex é considerada um selo de
confiança, porque ele certifica que aquele produto é li-
vre de substâncias nocivas para o ser humano e para
o meio ambiente, explica. Na Comunidade Europeia
há o Regulamento nº 1907/2006 voltado ao Registro,
Avaliação, Autorização e Restrição de substâncias quí-
micas (Reach–Registration, Evaluation, Authorisation
and Restriction of Chemicals). No Brasil, não há ainda
legislação específica quanto à segurança química em
têxteis, mas o tema já se encontra em discussão na
ABNT para ser colocado depois em consulta pública.
Entre as vantagens da certificação Regina Assis cita a
melhoria na organização e no controle dos processos
produtivos, sua importância para as empresas expor-
tadoras, a transparência dos processos, a valorização
da imagem da empresa, além de ser importante ferra-
menta de comunicação e de diferenciação.
Setor têxtil discute certificações
INTERNACIONAIS
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