Sindicatos em Ação - Edição 19 - Março de 2016 - page 20

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sindicatos em ação
| março 2016
R E D U Ç Ã O
D E J O R N A D A
Com o agravamento da crise a redução da jornada
com redução de salário acabou se tornando uma
alternativa para muitas empresas. Vizioli explica
que a questão é prevista em lei e existe uma se-
gurança jurídica tanto para o Sindicato dos Tra-
balhadores, quanto para o patronal. Isso pode
acontecer em qualquer época, desde que a condi-
ção econômica, financeira, a retração de mercado
venha a prejudicar a empresa.
Existe ainda o PPE (Programa de Proteção ao
Emprego) que foi desenhado no ano passado pelo
governo, no entanto, possui uma série de exigên-
cias para seu cumprimento, comenta o gerente
do Desin. Se não optar pelo Programa, a empresa
pode negociar diretamente com o Sindicato dos
Trabalhadores. "Muitos Sindicatos acham que
essa fórmula é a melhor. Às vezes o Sindicato pede
uma estabilidade para compor um cenário mais
adequado. Então há várias possibilidades para
que isso venha a acontecer em harmonia para os
dois lados".
COLABORADOR
R E A J U S T E S S A L A R I A I S
A mediana dos ajustes salariais com vigência em janeiro/2016 foi 10,0%, ficando 1,3 pontos
percentuais abaixo da inflação acumulada nos 12 meses anteriores (INPC = 11,3%).
Nas convenções coletivas, a mediana foi 10,8% e nos acordos coletivos 10,0%.
Dos 261 acordos coletivos que trataram de ajustes salariais, 50 estabelecem
redução de jornada acompanhada de redução de salários, e destes, 39 utilizaram o PPE.
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