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sindicatos em ação
| fevereiro 2019
Para 78% dos entrevistados, os resultados das
eleições indicaram impacto positivo sobre suas
expectativas para 2019. 31,5% acreditam que o
novo governo terá grande efeito sobre seus negó-
cios e 61,5% efeito moderado.
Segundo a pesquisa a Indústria paulista percebeu
melhora em seu desempenho no 2º semestre de 2018:
• A avaliação da indústria paulista com
relação ao 2º semestre de 2018 foi prin-
cipalmente positiva: 49,1% das empresas
indicaram um melhor desempenho do que
no 2º semestre de 2017.
• A melhora do 2º semestre de 2018 man-
teve-se na mesma intensidade que no ano
anterior: a proporção de empresas que
sentiram melhora em 2018 (49,1%) é se-
melhante à de 2017 (50,0%).
O otimismo predomina nas perspectivas para 2019.
Cerca de 72,8% das empresas estão otimistas e pre-
tendem aumentar a produção, enquanto metade
dessas pretende aumentar também o emprego.
A expectativa com relação à ampliação do quadro
de empregados no 1º semestre deste ano atinge
41,2% das empresas. Este é o melhor resulta-
do desde 2011, quando proporção semelhante
(40,8%) pretendia ampliar o quadro.
Quando o assunto é o novo governo, 59,9% acre-
ditam que ele não conseguirá resolver o desequi-
líbrio scal; 92,4% acreditam na aprovação de re-
forma da previdência (64,4% novo texto e 28,0%
texto que tramita atualmente); 60,9% acreditam
que o novo governo conseguirá aprovar uma re-
forma da previdência em 2019.
Outros 93,6% acreditam que não haverá aumen-
to de carga tributária, (para 50,2%, haverá ma-
nutenção e para 43,4%, haverá redução); 89,1%
acreditam na aprovação de reforma tributária
(para 66,3%, corrigirá algumas de ciências e para
22,8%, a maioria); 44,6% acreditam que o novo
governo conseguirá aprovar uma reforma tributá-
ria em 2020 e 26,5% em 2019; 91,7% acredita que
o novo governo tomará medidas para reduzir o
excesso de burocracia, mas para 44,2% terá gran-
de impacto e para 47,5% terá menor impacto em
seu relacionamento com o Estado.
No campo da segurança jurídica ainda há dúvi-
das. 51,6% acreditam que o novo governo tomará
medidas para reduzir a insegurança jurídica, mas
não haverá melhora signi cativa no ambiente le-
gal e regulatório. O custo do crédito também está
entre as preocupações do empresariado. 87,9%
acreditam que novo governo tomará medidas
para reduzi-lo, mas para 53,5% não haverá me-
lhora signi cativa no acesso ao crédito e para
34,4% haverá.
A pesquisa questionou ainda os empresários so-
bre a avaliação do desempenho no 2º semestre de
2018. Boa parte dos entrevistados considerou o
ano positivo (49,1%) na comparação com 2017.
Entre as que menos sentiram essa melhora esta-
vam as grandes empresas (37,9%).
Quando o assunto é 2019, o otimismo atinge
72,9%. Tais empresários pretendem aumentar a
produção e a geração de empregos. As empresas
mais otimistas com relação a 2019 são as de pe-
queno porte (68,8% das médias e 74,4% de peque-
no porte).
72,9% das empresas estão otimistas
com relação a 2019
e pretendem aumentar a produção, mas metade destas pretende
aumentar também o emprego enquanto a outra metade não